O uso dos porquês depende do sentido que queremos dar a uma frase.
Existem quatro possibilidades de uso dos “porquês” na Língua Portuguesa.
Por que (separado e sem acento)
Usado no início ou no interior das frases quando se quer fazer perguntas diretas ou indiretas e tem o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual”, “por qual razão” e “por qual motivo”.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por qual e "pelo qual".
Por que ela não voltou mais?
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".
Exemplos:
A cidade por que passei é muito bonita. (Acidade por qual passei é muito bonita.)
Exemplos:
Por que você não liga para ela?
Ele quer saber por que você deixou de visitá-lo.
a) Por quê (separado e com acento)
Usado no final da frase quando se quer fazer perguntas, questionamentos. No sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, leva acento quando ocorre no final de frase e antes de ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.
Exemplos:
Você não liga para isso por quê?
Você deixou de avisá-lo por quê?
b) Porque (junto e sem acento)
Usado para responder uma pergunta, questionamento. Sendo assim, para substituir expressões como “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”, devemos utilizar o “porque”.
Exemplos:
Não troco de celular porque não tenho dinheiro.
Deixei de visitá-lo porque agora moramos em cidades diferentes.
c) Porquê (junto e com acento)
Usado no sentido de “motivo”, “razão”. Geralmente, é antecedido um artigo “o, um”. Só colocamos o acento — ou seja, “porquê” — se pretendemos utilizar um sinônimo de “razão” ou “motivo”.
Exemplos:
Gostaria de saber o porquê de não ligar para ela.
Gostou das dicas? Compartilhe o post nas suas redes sociais e divida o que acabou de aprender com eles!
Profª Jordana Romero
Contato: @profa_jordanaromero